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Tecnologia da inclusão: aplicativos para deficientes

  • Gih
  • 19 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura

As tecnologias vêm facilitando isso não há dúvida: em casa, no trabalho e até na faculdade e escola se tornou fundamental e também ela está indo para um público no qual possuem limitações, tanto intelectuais quanto físicas e quem tem tirado eles da escuridão de suas limitações e sendo uma ajuda através de aplicativos.

APPS COMO LEITURA

Jean Braz, desenvolvedor da empresa CI&T que cria aplicativos, é deficiente visual e utiliza aplicativos para ajudar na leitura do celular e computador “no celular como tenho um Iphone existe um aplicativo nativo chamado VoiceOver (...) apps que servem para identificar cores, valor de dinheiro, e até mesmo apps que faz uso da câmera do celular para que outras pessoas me ajudem como Be My Eyes. Já no computador uso um chamado Nvda e também o Virtual Vision. Existem desde leitores de tela que é capaz de ler as coisas como por exemplo essa nossa conversa (via inbox do Facebook).”

APPS COMO LOCALIZAÇÃO

Quanto à localização, Jean diz que tem o próprio Google Maps que utiliza para GPS e há estudos de ir além da localização de ruas e locais “na Inglaterra estão usando nas estações aplicativos para guiar a pessoa no sentido de que ela consiga localizar a saída, elevador, escada rolante etc”.

Ele também conta que está testando o CittaMobi , aplicativo que é capaz de identificar o ônibus “é um aplicativo capaz de identificar o ônibus que a pessoa está esperando e também avisa o ponto que ele precisa descer”. Porém são poucas as cidades no país que estão aderindo a esse aplicativo e precisa da ajuda dos políticos para viabilizar.

APPS COMO EDUCAÇÃO

Além da leitura e locomoção, os aplicativos estão aproximando barreiras entre aqueles com dificuldades de interação e tornando um meio de comunicação, como o caso de Giovani, filho de Paiva Junior. Jornalista da PUC-Campinas, Paiva tem um filho autista, o que parecia ser uma dificuldade acaba se tornando uma história de vida inspiradora. Editor-chefe da Revista Autismo (a única revista periódica da América Latina e a única no mundo em língua portuguesa) e autor do livro Autismo — Não espere, aja logo! (Editora M. Book), dá palestras e workshops sobre uso de aplicativo para tablets na educação das crianças autistas “comecei a usar com meu filho que é autista. Testo aplicativos desde 2012 para usar com ele, mas também testo outros para auxiliar pessoas que trabalham ou tem autistas em casa”. Ele mantém um site onde deixa uma lista de aplicativos testados e aprovados tanto para IOS quanto Android neste link.

Junto com essas tecnologias, crianças como Giovani não devem esquecer-se de ter um acompanhamento, como psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogo, que também utilizam os aplicativos para facilitar na educação das crianças como conta a fonoaudióloga Ana Lúcia Aguirre que Giovanni frequenta “Tenho vários aplicativos, que auxiliam bastante na linguagem e alguns (pacientes autistas) não são verbais e não gostam de brinquedos o que fazem bem nas atividades no IPad”.

ENTENDA SOBRE OS APLICATIVOS

Aqui alguns aplicativos selecionados para auxiliar tanto para deficientes e não deficientes

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